“Nós nos surpreendemos muito com a cidade. Não imaginávamos que fosse agradar tanto: infraestrutura, bares, restaurantes, etc. Aracaju é muito limpa e organizada”, elogiou o carioca Gustavo Branco. Ele, o irmão Rodrigo e a amiga Fernanda Vital vieram pela primeira vez a convite de dois amigos sergipanos e estavam na tarde da última terça-feira, 6, visitando os Mercados Municipais. “Mas em comparação com Natal, as coisas aqui são mais caras”, destacou Rodrigo Branco.
Apesar de ter gostado da capital sergipana, ele destaca características em que a cidade precisa melhorar. “O trânsito é ruim, as pessoas são mal-educadas ao dirigir. O atendimento nos bares precisa melhorar muito, os pedidos demoram demais para chegar”, reclama.
O geólogo paulista Eduardo Patrício veio também pela primeira vez acompanhado da esposa, da filha, e de mais três amigos. “Fiquei surpreso com Aracaju, em vários aspectos, mas, principalmente a segurança. Ontem mesmo estávamos andando pelo calçadão da orla, por volta das 23h, e vimos muitas famílias também. Aqui você não fica pressionado com a possibilidade de assaltos”, disse.
Eduardo ressaltou a beleza das praias e o conjunto urbanístico que as circunda. Mas lembrou que os pedestres encontram dificuldades para atravessar a avenida Santos Dumont, onde ficam localizados os principais hotéis da capital. “Deveria ter um guarda em alguns pontos para auxiliar a passagem”, aconselha. Ao visitar o Mercado Municipal, reduto de produtos artesanais, ele salientou a importância de uma maior divulgação. “Conversei com o senhor que vende cordel e discutimos a importância que há na divulgação da cultura popular, aspecto em que o nordeste é rico”, disse.
A curitibana Rosângela Bispo não esconde o quanto gosta de Aracaju. Tanto que, além de visitar a cidade pela décima vez, conta que já morou aqui por um ano. “Tudo evoluiu muito nesse tempo. As melhoras são visíveis. Há mais alternativas no trânsito, mais rodovias, a estrutura hoteleira e a praia estão ótimos. Ainda não vi nada que não agradasse”, revela.
Ela trouxe pela segunda vez a amiga Norma Helena Pereira, que também elogia a cidade. “Há um grande leque de alternativas para os turistas. A orla, os restaurantes e bares, as opções de lazer para as crianças”, enumera. Ela ainda arrisca uma avaliação: “De todo o nordeste, aqui é o melhor lugar. A comida e o povo sergipano são os melhores representantes disso”, afirma.
Atendimento e banheiros públicos
Também o atendimento em bares e restaurantes é a principal queixa do casal paulista José Amaral e Daniele Gaeta, que vieram a Aracaju pela primeira vez com o filho bebê "hotel bares são os piores. Erram muito. Não sabem preparar comida pra criança, com um tempero diferente, mais ameno. Isso é terrível. Mas em outros aspectos, a cidade é bem legal”, disse Jos
Já Anabel Alves, uma sergipana que mora em Brasília e se diz ‘meio-turista’, alerta para outro elemento importante de apoio aos turistas e ao público em geral: a ausência de banheiros públicos. “Faltam em muitos lugares. Os banheiros atuais são muito sujos. Mas isso não é necessário apenas em Aracaju. As outras praias como a do Abaís, do Saco, e em Mangue Seco também necessitam de maior atenção. A maior dificuldade é essa”, enfatiza.